A história do povo judeu e suas raízes na Terra de Israel data de 35 séculos. Nessa terra, sua identidade cultural, nacional e religiosa foi formada; aqui, sua presença física foi mantida sem ruptura através dos séculos, mesmo após a maioria ter sido forçada ao exílio. Com o estabelecimento do Estado de Israel em 1948, a independência judaica, perdida há 2 mil anos, foi renovada.
Israel Terra que mana leite e mel...
Israel está localizado no Oriente Médio, ao longo da costa leste do mar Mediterrâneo, fazendo fronteira com Líbano, Síria, Jordânia e Egito. Fica na junção de três continentes: Europa, Ásia e África.
Geografia
Longo e estreito em seu
formato, o país tem cerca de 470 quilômetros de comprimento e 135 de largura,
em seu ponto mais amplo.
Embora pequeno em tamanho, Israel abriga uma variedade de características
topográficas de todo um continente, indo desde terras altas, com florestas e
vales verdes férteis, até desertos montanhosos e desde a planície costeira até
o semitropical vale do Jordão e o mar Morto, o ponto mais baixo da terra.
Aproximadamente metade da área do país é semiárida.
O clima de Israel é
caracterizado por muito sol, com a estação de chuvas de novembro a abril. A
precipitação anual total varia de 500 a 700 mm no norte a cerca de 25 mm no
extremo sul. As condições climáticas regionais variam consideravelmente: verões
quentes e úmidos e invernos chuvosos e moderados na planície costeira; verões
secos e quentes e invernos moderadamente frios, com chuva e neve ocasional nas
regiões montanhosas; verões secos, quentes e invernos agradáveis no vale do
Jordão e condições semiáridas, com dias quentes e noites frias no sul.
A rica variedade da flora e da
fauna israelense reflete sua localização geográfica, bem como sua topografia e
clima variados. Mais de 500 tipos de pássaros, algo em torno de 200 espécies de
mamíferos e répteis e 2 600 tipos de plantas (150 das quais nativas de Israel)
são encontradas dentro de suas fronteiras. Mais de 150 reservas naturais e 65
parques nacionais, compreendendo perto de mil quilômetros quadrados foram
estabelecidos em todo o país.
A escassez de água na região
tem gerado esforços intensos para maximizar o uso dos recursos disponíveis e a
busca por novos. Nos anos 60, as fontes de água potável de Israel foram
reunidas em uma rede integrada, cuja artéria principal, o Aqueduto Nacional,
traz água do norte e do centro até o sul semiárido. Projetos em andamento para
a utilização de novos recursos incluem o bombardeio de nuvens, a reciclagem da
água de esgotos e a dessalinização da água do mar.
População
Israel é um país de
imigrantes. Desde o seu nascimento em 1948, a população de Israel multiplicou-se
quase dez vezes. Seus 7,8 milhões de habitantes formam um mosaico de pessoas
com diversas etnias, estilos de vida, religiões, culturas e tradições. Hoje, os
judeus compreendem cerca de 75,4% da população do país, enquanto os cidadãos
não judeus, a maioria árabes (20,5%), somam cerca de 24,6%.
Estilo de Vida
Cerca de 92% dos habitantes de
Israel vivem em cerca de 200 centros urbanos, alguns dos quais localizados em
locais históricos antigos. Cerca de 5% são membros de assentamentos
cooperativos rurais únicos: os kibbutz e os moshav.
Principais cidades
Jerusalém, a capital de Israel
(788 100 habitantes) tem sido o centro da vida nacional e espiritual do povo
judeu desde que o rei Davi a transformou na capital do seu reino há 3 mil anos.
Hoje, é uma metrópole próspera e vibrante, a sede do governo e a maior cidade
do país.
Tel Aviv-Yafo (404 300
habitantes), fundada em 1909 como a primeira cidade israelita dos tempos
modernos, é hoje o centro da vida industrial, comercial, financeira e cultural.
Haifa (268 200 habitantes),
uma cidade litorânea bem conhecida desde os tempos antigos, é o maior porto do
Mediterrâneo e o centro industrial e comercial do norte de Israel.
Berseba (195 400 habitantes),
mencionada na Bíblia como um acampamento dos patriarcas, é hoje o maior centro
urbano do sul. Ela oferece serviços administrativos, econômicos, de saúde,
educação e culturais para toda a região sul.
Sistema de governo
Israel é uma democracia
parlamentar, com poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. O chefe de estado
é o presidente, cujos deveres são em sua maioria cerimoniais e formais; o cargo
simboliza a unidade e a soberania do estado. O Knesset é o poder legislativo de
Israel: um parlamento unicameral com 120 membros que opera em sessão plenária e
através de 12 comitês permanentes. Seus membros são eleitos a cada quatro anos
em eleições nacionais universais. O governo (ministérios) é encarregado da
administração interna e dos assuntos externos. É chefiado pelo
primeiro-ministro e é coletivamente responsável pelo Knesset.
Educação e Ciência
Frequentar a escola é
obrigatório desde os cinco anos de idade e opcional a partir dos 18. Quase
todas as crianças entre três e quatro anos de idade frequentam algum tipo de
programa pré-escolar.
As instituições de ensino
superior de Israel incluem universidades, que oferecem uma ampla gama de cursos
nas áreas de ciências exatas e humanas e servem como instituições de pesquisa
de reputação mundial; faculdades, que oferecem cursos acadêmicos, e escolas
vocacionais. O alto nível de pesquisa e do desenvolvimento científicos do país
e a aplicação de P&D compensam a falta de recursos naturais.
Saúde
A Lei nacional de seguros de
saúde, em vigor desde janeiro de 1995, fornece um conjunto padronizado de
serviços médicos, inclusive hospitalização, para todos os residentes de Israel.
Todos os serviços médicos continuam a ser fornecidos pelas quatro organizações
de assistência médica do país.
A expectativa de vida é de
83,4 anos para mulheres e 79,7 anos para os homens; a taxa de mortalidade
infantil é de 4,0 por cada mil nascimentos vivos. A razão de médicos e
especialistas em relação à população é comparável com o de países mais desenvolvidos.
Bem-estar social
O sistema de serviço social
baseia-se na legislação que fornece proteção aos trabalhadores e uma ampla gama
de serviços nacionais e comunitários, incluindo a assistência a idosos, a mães
solteiras, programas para crianças e jovens, agências de adoção, prevenção e
tratamento do alcoolismo e de abuso de drogas.
O Instituto nacional de
seguros oferece a todos os residentes permanentes (incluindo os não cidadãos)
uma ampla gama de benefícios, incluindo seguro desemprego, pensões para idosos,
benefícios aos sobreviventes, licença maternidade e benefícios, salário
família, renda complementar, entre outros.
Economia
PIB 217 bilhões de US$ e 28.500 US$ per capita
Exportações, bens e serviços: 58,4 bilhões de US$
Importações bens e serviços 59,2 bilhões de US$
Indústria
A indústria de Israel
concentra-se nos produtos manufaturados com alto valor agregado, baseados
principalmente em inovações tecnológicas. Isso inclui equipamentos eletrônicos
para a área médica, agrotecnologia, telecomunicações, hardware e software, energia
solar, processamento de alimentos e química fina.
Agricultura
Os sucessos da agricultura
israelense são resultado de uma longa luta contra condições adversas e de
maximizar o uso de escassa quantidade de água e de terra arável. Hoje, a
agricultura representa algo em torno de 2,4% do PIB e 2% das exportações.
Israel produz 93% de sua necessidade de alimentos, complementada pela
importação de grãos, oleaginosas, carne, café, cacau e açúcar, que são
compensados por uma ampla gama de produtos agrícolas para exportação.
Comércio exterior
O comércio exterior é
conduzido com países dos seis continentes. Algo em torno de 38% das importações
e 32% das exportações é feito com a Europa, com o incentivo do acordo de livre
comércio com a UE (estabelecido em 1975). Um acordo similar foi assinado com os
Estados Unidos (1985), cujo comércio com Israel é responsável por 12% das
importações e 35% das exportações de Israel.
Cultura
Milhares de anos de história,
a reunião de judeus de mais de 70 países, uma sociedade de comunidades
multiétnicas vivendo lado a lado e um interminável fluxo de informações
internacionais via satélite e cabo têm contribuído para o desenvolvimento de
uma cultura israelense que reflete os elementos mundiais, enquanto luta por uma
identidade própria. A expressão cultural por meio das artes é tão variada
quanto o próprio povo, com literatura, teatro, concertos, programação de rádio
e televisão, entretenimento, museus e galerias para todos os interesses e
gostos.
Os idiomas oficiais do país
são o hebraico e o árabe, mas nas ruas do país muitos outros idiomas podem ser
ouvidos. O hebraico, o idioma da bíblia, há muito restrito à liturgia e à
literatura foi revivido há um século, acompanhando a renovação da vida dos
judeus na Terra.
Relações Brasil e Israel
O diplomata brasileiro Oswaldo
Aranha presidiu a Assembléia Geral das Nações Unidas em 1947, que tomou a
histórica decisão da partilha que levou à criação do Estado de Israel em 1948.
O ato constituiu um importante marco nas relações do Brasil com o nascente
Estado de Israel.
O Brasil foi um dos primeiros
países a reconhecer o Estado de Israel. Em 1951 foi criada a Legação do Brasil
em Tel Aviv, elevada, em 1958, à categoria de Embaixada. Também em 1951, Israel
inaugurou sua Embaixada no Brasil no Rio de Janeiro sendo, posteriormente,
transferida para Brasília.
Brasil e Israel compartilham
uma longa história de intercâmbio nas áreas técnica, científica e tecnológica.
Desde os anos 1960, Israel contribui para o desenvolvimento da agricultura do
semi-árido, por meio da difusão de técnicas de irrigação em regiões do Nordeste
brasileiro. Agora, com a visita do Presidente Shimon Peres e a assinatura de um
novo acordo, Brasil e Israel irão trabalhar juntos em cooperação técnica em
benefício de outros países, especialmente na África.
Durante o regime militar no
Brasil, as relações políticas entre os dois países foram limitadas, mas o
intercâmbio cultural floresceu com grande influência do Tropicalismo e da Bossa
Nova à musica israelense e muitas músicas brasileiras foram traduzidas para o
hebraico – o último show ao vivo de Tom Jobim foi em Jerusalém, capital de
Israel. Na época, Niemeyer passou um tempo em Israel onde projetou várias
obras, incluindo a Universidade de Haifa.
As relações culturais
continuam aumentando ainda hoje. Israel tem participado frequentemente de
eventos culturais brasileiros como bienais de arquitetura, bienais de arte,
festivais de cinema, feiras literárias etc. A cultura popular brasileira segue
bem recebida em Israel com escolas de capoeira e música instaladas no país.
Nos últimos anos as relações
políticas se fortificaram com uma série de visitas ministeriais e comerciais de
ambos os lados, como a visita à Israel do Ministro das Relações Exteriores,
Celso Amorim, o Ministro da Educação, Fernando Haddad, o Ministro da
Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, a ex-Ministra do Meio Ambiente, Marina
Silva, e o ex-Ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger. Já o
Brasil foi visitado por Ehud Olmert, na época Ministro da Indústria, e pelos
Ministros de Segurança Pública, Educação e Agricultura de Israel, entre outras
importantes missões. Em 2009 veio ao Brasil, pela primeira vez em mais de 20
anos, o Ministro das Relações Exteriores e Vice-Primeiro-Ministro, Avigdor
Liberman. Essas trocas de visita trouxeram uma série de acordos bilaterais
importantes nos campos da educação, agricultura, cooperação na área de saúde,
pesquisa científica industrial e aduaneira.
O Acordo de Livre Comércio
entre Israel e o Mercosul, assinado em 2007, constituiu Israel como primeiro
parceiro extra-regional a firmar este tipo de acordo com o bloco. Trata-se de
acordo de abertura de mercados que cobre, também, comércio de bens, regras de
origem, salvaguardas, cooperação em normas técnicas, sanitárias e
fitossanitárias, cooperação tecnológica e técnica e cooperação aduaneira. Em
2008 o comércio bilateral ultrapassou 1,5 bilhões de dólares.
Além das relações comerciais,
outros tipos de cooperação em vários temas são mantidos entre Brasil e Israel.
Um dos programas oferecidos, pela Embaixada de Israel no Brasil, é o Mashav,
que fornece bolsas de estudos para cursos em diversas áreas em Israel. No
último ano, 48 brasileiros participaram de cursos em Israel através Mashav.
Além disso, existe uma cooperação e boas relações científicas entre
Universidades do Brasil e de Israel.
Israel recebeu no último ano
mais de 30 mil turistas e trabalha com a meta de atingir o número de 50 mil
brasileiros visitando o país por ano.
Dados Políticos de Israel:
Governo: República
parlamentarista
Capital: Jerusalém foi declarada capital do Estado de Israel mediante aprovação da Lei Básica de 30/7/1980.
Divisões Administrativas: 6 distritos: Central, Haifa, Jerusalém, Norte, Sul e Tel Aviv.
Chefe de Estado: Presidente Shimon Peres, do Kadima, desde 15 de julho de 2007.
Chefe de Governo: Primeiro-Ministro Benjamim Netanyahu, do Likud, desde 31 de março de 2009.
Capital: Jerusalém foi declarada capital do Estado de Israel mediante aprovação da Lei Básica de 30/7/1980.
Divisões Administrativas: 6 distritos: Central, Haifa, Jerusalém, Norte, Sul e Tel Aviv.
Chefe de Estado: Presidente Shimon Peres, do Kadima, desde 15 de julho de 2007.
Chefe de Governo: Primeiro-Ministro Benjamim Netanyahu, do Likud, desde 31 de março de 2009.
Quem são os aliados e os
inimigos de Israel e do Hamas em Gaza?
O maior aliado de Israel no
conflito contra o Hamas na Faixa de Gaza é o Egito, não os Estados Unidos.
Aliás, ao contrário do que escrevem algumas pessoas, nenhum dos vizinhos árabes
de Israel defende formalmente o grupo palestino. A Síria é inimiga do Hamas, o
Hezbollah, apesar da retórica de PR apoiando o grupo, também é contra, assim
como o Líbano, e a Jordânia opta pela neutralidade.
Não é verdade quando escrevem
que Israel solitário enfrenta dezenas de milhões de pessoas em 17 países
árabes, além de Turquia e Irã. O único inimigo do ultra bem armado Exército
israelense no atual confronto em Gaza é o Hamas e outras organizações
palestinas de viés extremista, como o Jihad Islâmico e grupos inspirados pelo
ISIS que começam a crescer. Nenhum destes grupos chega aos pés do Hezbollah ou
do ISIS nos campos de batalha.
Claro que, entre a população
do mundo árabe, do Irã e da Turquia, o sentimento anti-Israel neste conflito é
enorme. São mais de 600 palestinos mortos, incluindo pelo menos cem crianças.
Mas isso não se reflete necessariamente nas políticas dos governos.
Vamos falar da posição sobre o
conflito em Gaza de país por país, além de grupos armados na região
Marrocos – ignora o conflito
em Gaza
Argélia – ignora o conflito em
Gaza
Tunísia – ignora o conflito em
Gaza
Líbia – ignora o conflito em
Gaza
Egito – apoia Israel
Síria – torce contra o Hamas,
mas sem apoiar Israel
Jordânia – neutra pró
cessar-fogo e tem relações diplomáticas com Israel
Líbano – torce contra Israel,
mas não defende o Hamas para não irritar Assad, que é inimigo do grupo
palestino
Hezbollah – torce contra
Israel, mas não se envolve para não irritar Assad, que é inimigo do Hamas (na
verdade, o Hezbollah, que é um grupo libanês, nunca se envolve militarmente no
conflito israelense-palestino)
Autoridade Palestina – neutra,
pró cessar-fogo
Arábia Saudita – neutra, mas
mantém parcerias
Qatar – apoia o Hamas, mas
defende cessar-fogo e tem relações comerciais com Israel
Turquia – apoia o Hamas, mas
apenas retoricamente e mantém relações militares com Israel
Irã – torce contra Israel, mas
não se envolve no conflito para não irritar Assad, inimigo do Hamas
Iraque – Ignora o conflito em
Gaza
Kuwait – neutro, defende
cessar-fogo
Emirados Árabes – neutro,
defende cessar-fogo
Omã – neutro, defende
cessar-fogo
Iêmen – Ignora o conflito em
Gaza
Al Qaeda – considera Assad,
Hezbollah, Iraque e Irã inimigos mais importantes do que Israel
ISIS – considera Assad,
Hezbollah, Iraque e Irã inimigos mais importantes do que Israel
EUA – Tem uma postura
pró-Israel, mas defende um cessar-fogo
Rússia – Ignora o conflito em
Gaza
União Europeia – Neutra,
defende um cessar-fogo
ONU – Neutra, defende um
cessar-fogo
Os aliados militares de Israel.
A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ou NATO (North Atlantic Treaty Organization) é uma organização militar que se formou no ano de 1949. Ela foi constituída no contexo histórico da Guerra Fria, como forma de fazer frente a organização militar socialista Pacto de Varsóvia, liderada pela ex-União Soviética e integrada por países do leste europeu. A OTAN existe e atua até os dias de hoje, enquanto o Pacto de Varsóvia deixou de existir na década de 1990, com a crise do socialismo no leste europeu.
Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem...
Basta ver que aquelas nações que estão ao lado de Israel são as que ocupam uma boa posição entre todos os países do mundo. E aquelas que tradicionalmente são inimigas de Israel ocupam posições bem mais abaixo na lista de todos os países.
O brasil até então sempre esteve ao lado de Israel, mais agora está colocando em risco esta amizade por conta de ficar a favor de um grupo terrorista.
Esta posição precisa ser revista e mudar de atitude imediatamente de não quiser ver a mão de Deus contra o Brasil.
A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ou NATO (North Atlantic Treaty Organization) é uma organização militar que se formou no ano de 1949. Ela foi constituída no contexo histórico da Guerra Fria, como forma de fazer frente a organização militar socialista Pacto de Varsóvia, liderada pela ex-União Soviética e integrada por países do leste europeu. A OTAN existe e atua até os dias de hoje, enquanto o Pacto de Varsóvia deixou de existir na década de 1990, com a crise do socialismo no leste europeu.
Países membros
Alemanha Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, França, Grécia, Países Baixos,Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido, Turquia, Hungria, Polônia, República Tcheca, Bulgária, Estónia, Letônia, Lituânia, Romênia, Eslováquia e a Eslovênia.
Objetivos
Objetivos
Como objetivos principais da
OTAN, na atualidade, podemos citar: garantir a segurança militar no
continente europeu e exercer influências nas decisões geopolíticas da região.
Quem são os inimigos de Israel
no mundo árabe?
Já foi, sem dúvida, no
passado, e correu risco de extinção em 1967 e 73. Mas o cenário mudou. Hoje
Israel tem como maiores inimigos o Irã, que não é árabe, e grupos árabes, como
o Hezbollah e o Hamas
. Israel tem fronteira com
quatro países – Jordânia, Egito, Síria e Líbano
. Destes, dois possuem acordo
de paz com Israel – Egito e Jordânia
. Dois são inimigos de Israel
– Síria e Líbano
. No Líbano, por lei, o presidente,
ministro da Defesa, chefe das Forças Armadas, metade do Parlamento e metade do
gabinete ministerial têm ser Cristãos. E os muçulmanos libaneses, sejam xiitas
ou sunitas, tendem a ser moderados em questões religiosas, embora tenha havido
um crescimento dos salafistas em lugares como Sidon e Trípoli. Estes têm uma
agenda anti-xiita, não anti-Israel
. O regime de Assad, na Síria,
é laico e conta com o apoio dos cristãos, dos alauítas (uma versão ultra branda
do islamismo), dos drusos e dos sunitas seculares. Além disso, sempre evitou
bater de frente com Israel. Não houve nenhum ataque em 40 anos (quatro décadas)
de Assad no poder nas colinas do Golã. Nem mesmo revide a bombardeios
israelenses. Para completar, a Síria está em guerra civil. O maior inimigo de
Assad são os rebeldes radicais sunitas. O maior inimigo dos rebeldes,
óbvio, é o regime autocrático laico em Damasco
. Marrocos, Argélia, Líbia,
Tunísia, Iraque e Yemen são indiferentes a Israel. Até retoricamente defendem
os palestinos, mas estão bem mais preocupados com questões domésticas e jamais
seriam uma ameaça aos israelenses. O que decidirem, eles aceitam. Nunca a
Tunísia vai dizer – “nós rejeitamos este acordo de paz”. Ou a Argélia pegará em
armas para atacar Israel
. Arábia Saudita, Omã, Qatar,
Kuwait, Bahrain e Emirados Árabes, por sua vez, embora não estejam em paz com
Israel, hoje são parceiros em uma série de áreas, incluindo tecnologia e
militar. Tirando Omã, todos são inimigos do Irã e tem atuado em conjunto
para conter o regime de Teerã – Omã age como conciliador, tendo relações
boas com todos os países, incluindo Israel
. Para completar, todos os
países árabes, menos a Síria e o Sudão, são aliados dos Estados Unidos. Isso
inclui o Líbano, onde os americanos treinam as Forças Armadas libanesas, apesar
de o Hezbollah ser considerado terrorista pelos EUA e integrar (mas não
controlar), ao lado de cristãos e de algumas facções sunitas, o governo em
Beirute
. O Irã, que não é vizinho de
Israel e tampouco árabe (é majoritariamente persa, com minorias, incluindo
árabe), certamente deve ser incluído ao lado do Líbano e da Síria. Com a
diferença de que o regime de Teerã, sem dúvida, é uma ameaça a Israel. Não dá
para comparar as Forças Armadas iranianas com as sírias ou mesmo as egípcias. É
um outro patamar.
. O Hezbollah, com a frente
síria aberta e possivelmente outra dentro do Líbano, está neutralizado, neste
momento (não no futuro), por Israel. O Hamas é um risco maior na questão do
terrorismo. Este se reduziu sem dúvida devido ao aumento da segurança
israelense, ao fim do apoio ao grupo palestino por parte da Síria e do Irã, e
pela ineficácia destes ataques. Mas, ontem, vimos a tentativa de explodir um
ônibus em Tel Aviv, embora não dê para saber se foi o Hamas. O certo é que uma
mochila com explosivo foi deixada. Faz tempo que não vemos um suicida palestino
Guga Chacra, comentarista de
política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova
York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi
correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No
passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires
Comentários islamofóbicos,
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superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o
blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus
comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter
relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e
com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a
opinião do jornalista
Acompanhe também meus
comentários no Globo News Em Pauta, na Rádio Estadão, na TV Estadão, no Estadão
Noite no tablet, no Twitter @gugachacra , no Facebook Guga Chacra (me adicionem
como seguidor), no Instagram e no Google Plus. Escrevam para mim no gugachacra
at outlook.com.
Leiam também o blog do Ariel Palacios
Jornal israelense analisa incidente diplomático com o Brasil.
tJornal GGN - O jornal israelense Jerusalem Post fez uma análise da crise envolvendo as relações diplomáticas entre o país e o Brasil, mas reconheceu que, na América Latina, a maior nação territorial possui grande influência política com os vizinhos. A publicação cita, por exemplo, que outros países do continente seguiram o Brasil em sua decisão de reconhecer, em 2010, a existência do Estado palestino.
Jornal israelense analisa incidente diplomático com o Brasil.
tJornal GGN - O jornal israelense Jerusalem Post fez uma análise da crise envolvendo as relações diplomáticas entre o país e o Brasil, mas reconheceu que, na América Latina, a maior nação territorial possui grande influência política com os vizinhos. A publicação cita, por exemplo, que outros países do continente seguiram o Brasil em sua decisão de reconhecer, em 2010, a existência do Estado palestino.
O Jerusalem Post
publicou uma reportagem nesta sexta-feira (25) sobre a questão diplomática
entre Brasil e
Jerusalém. Depois de o Brasil chamar seu embaixador em Israel para o Brasil, e
Israel rebater dizendo que o país latino-americano é um “anão diplomático” o
porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Yigal Palmor disse que
“desproporcional é 7 a 1”, fazendo referência à goleada sofrida pelo Brasil na
Copa e à fala brasileira que condenou o “uso desproporcional de força por parte
de Israel na Faixa de Gaza".
O jornal lembra que o Brasil
tem uma grande influência nas decisões relacionadas à política exterior da
América Latina. “Em 2010, uma vez que o Brasil reconheceu um Estado palestino,
uma série de outros países sul-americanos fizeram o mesmo”, comenta o jornal.
O jornal ainda firma que especialistas veem
a questão como uma forma do Brasil “consagrar-se com os países árabes não
alinhados” e que “Israel espera o apoio de seus amigos em sua luta contra o
Hamas”
Entre esses amigos, parece não
estar boa parte do Ocidente. O Brasil foi um dos 29 países que votaram no
Conselho de Direitos Humanos da ONU esta semana para investigar as ações de
Israel na Faixa de Gaza - 17 países se abstiveram, e só os EUA se opõem. Além
do Brasil, todos os países da América Latina - Argentina, Chile, Costa Rica,
Cuba, México e Venezuela - votaram “contra Israel”, diz o jornal.
Eles ainda lembram que
2008-2009, a Bolívia cortou os laços com Israel, e a Mauritânia - o único país
árabe além de Jordânia e Egito, que tinha relações com Israel - chamou o seu
embaixador para consultas, “um prelúdio para o que mais tarde levou a romper os
laços”.
Basta ver que aquelas nações que estão ao lado de Israel são as que ocupam uma boa posição entre todos os países do mundo. E aquelas que tradicionalmente são inimigas de Israel ocupam posições bem mais abaixo na lista de todos os países.
O brasil até então sempre esteve ao lado de Israel, mais agora está colocando em risco esta amizade por conta de ficar a favor de um grupo terrorista.
Esta posição precisa ser revista e mudar de atitude imediatamente de não quiser ver a mão de Deus contra o Brasil.
Fontes:
http://embassies.gov.il/sao-paulo/AboutIsrael/Pages/AboutIsraelContent.aspx
Fonte: Embaixada de Israel - Brasil
Blog Guga Chacra
Luiz Nassif Online
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