O pastor responsável pela congregação da Assembleia de Deus Ministério
Madureira que o templo desabou em Diadema admitiu à Polícia que a obra era
feita sem a consulta a um engenheiro e sem alvará da prefeitura da cidade. Na
ocasião, uma fiel faleceu soterrada.
Ele afirmou, em depoimento ao delegado do 4º Distrito Policial de
Diadema na última terça-feira, 21 de junho, que havia pedido aos fiéis da
denominação que fizessem as obras de forma voluntária.
No momento do desabamento, cerca de 15 fiéis participavam do
culto vespertino quando a laje cedeu e três pessoas ficaram soterradas. Além da
vítima falta, dois homens ficaram presos nos escombros, mas foram resgatados
com vida, apesar dos ferimentos.
De acordo com informações do G1, além do pastor, dois fiscais da
Prefeitura de Diadema prestaram depoimento, e reiteraram que haviam notificado
os responsáveis pelo templo no dia 13 de junho, dois dias antes do desabamento,
e solicitaram o alvará de aprovação e execução da obra, orientando-os a
interromperem os trabalhos até a apresentação dos documentos.
De acordo com o delegado Miguel Ferreira da Silva, o pastor pode ser
indiciado se for comprovado que ele é o responsável pelo acidente. Por
enquanto, a investigação continua: “Só após a conclusão do laudo, que deve sair
em cerca de 30 dias, e dos depoimentos saberemos quem é o responsável. Preciso
dessas informações para entender completamente a dinâmica do acidente. Alguém
pediu a execução do serviço e alguém assumiu a responsabilidade por ele. É
preciso investigar para entender as duas figuras”, explicou.
Fonte: Gospel +
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