A vencedora do Master Chef Profissionais, Dayse Paparoto, falou numa
entrevista como foi sua trajetória, conversão ao evangelho e como foi
transformada por Deus, além dos conflitos vivenciados na competição culináriaA
vencedora de um dos programas mais bem sucedidos na TV nos últimos anos, o
Master Chef, Dayse Paparoto teve uma vitória muito comemorada por
mais de 90% do público que torceu por ela. A chefe de cozinha ficou conhecida
não apenas por sua habilidade culinária, mas também por ter dado gritos de
“glória à Deus” e “obrigado Senhor” ao final do programa que lhe rendeu R$ 170
mil reais e um carro zero.
Durante uma entrevista concedida a repórter Jussara Teixeira e
publicada no Gospel Prime, Dayse Paparoto falou sobre sua trajetória,
da época que não era evangélica e como foi a sua conversão.
Criticada por alguns participantes do Master Chef
Profissionais, Paparoto não se deixou intimidar, nem perdeu a postura
tranquila, sempre com um sorriso no rosto e muita simpatia, conquistou não
apenas o posto de primeira Master Chef Profissional do Brasil, como também o
público de casa;
“Foi Deus quem ganhou o programa, eu só fui usada. Em muitas ocasiões,
vi Deus agindo de diversas formas, na injustiça, em ser desacreditada, ser mal
falada, a cada prova eu ia sendo honrada em meio a tudo que se colocava contra.
Senti que havia uma oposição muito grande, mas era espiritual. Eu não
fazia parte das rodinhas de fofocas, das panelinhas e conchavos”, contou na
entrevista.
Dayse Paparoto, que começou a trabalhar com o pai aos 9 anos,
queria conhecer o mundo, foi quando viu em um curso de gastronomia que ficava a
04 horas de distância da sua casa a oportunidade de alcançar seu objetivo,
precisando sair de Mogi das Cruzes para morar em Águas de São Pedrono e
estudar no Senac/Grande Hotel São Pedro.
Dayse conta que precisou trabalhar de 8 às 22h, emendando os
estudos com um trabalho voluntário que fez no hotel; “Passei por todas as
áreas do hotel, e fui escolhida a melhor entre 200 alunos”, disse a chef, que
com o sucesso foi convidada para trabalhar em diversas cozinhas ao lado de
chefes conceituados.
A conversão ao evangelho
Dayse já tinha alcançado a independência que buscava, mais algo faltava
em sua vida:
“Como estava me sentindo livre, eu ia para muitas festas e foi lá que
passei a fazer muitas coisas erradas e levei uma vida bem mundana (..) eu
tentava preencher aquele vazio interior quando eu saía, ia para as baladas,
relacionamentos etc. Tem uma hora que eu pensava: nossa, fiz tudo isso, amanhã
vou ter que fazer tudo de novo para sentir uma alegria efêmera. Eu chegava a
indagar isso. Mesmo assim, vi a mão de Deus que me protegeu em vários
momentos”, contou.
“CHEGUEI A IR PARA O CULTO COM ROUPAS BEM MUNDANAS”
Depois que terminou o curso de gastronomia, Dayse Paparoto foi
morar com uma amiga enquanto fazia outro curso, e na casa havia a célula de uma
igreja que se reunia semanalmente; “No começo eu não participava, mas com
o tempo comecei a ficar nas reuniões. Até parei de sair no dia da semana da
célula. Enquanto isso as pessoas oravam e jejuavam por mim e eu nem sabia!”.
Dayse disse que não escondia sua vida “mundana” e chegou a confrontar
o grupo algumas vezes; “…uma vez cheguei a ir para o culto com roupas bem
mundanas, assim para escandalizar mesmo. Fui super bem recebida, e Deus foi me
quebrantando com tanto amor”, continuou dizendo na entrevista.
Por fim, Dayse Paparoto disse que certa vez foi a um culto e,
após ir na frente, voltou para casa, chorando, dizendo a amiga que queria
aceitar a Jesus. Desde então Dayse testemunha o amor de Cristo por onde
passa; “teve um restaurante que eu passei em que todos se converteram. Eu
falava, testemunhava, colocava louvor para todos ouvirem na cozinha, áudios da
Bíblia”, contou ela, que finalizou a entrevista com a seguinte
reflexão:
“Se Deus se preocupou em me ajudar em uma torta de limão, Ele não vai
ajudar cada um com qualquer outra questão? Ele pode todas as coisas!”
Fonte: Gospel+
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