segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Igrejas fracas gerando crentes medíocres!

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O que é Medíocre:
Medíocre significa mediano, sofrível. É um adjetivo de dois gêneros que qualifica aquele ou aquilo que está na média entre dois termos de comparação , ou seja, que não é bom nem mau, que não é pequeno nem grande etc. Por exemplo: "Um livro medíocre".

A expressão medíocre é usada também para fazer referência àquele ou àquilo que tem pouco merecimento, que é ordinário, insignificante. irrelevante, vulgar.

O adjetivo medíocre é normalmente utilizado para qualificar aquilo que está abaixo da média, que possui pouco valor, pouca qualidade, algo ordinário e insignificante, mas, é muitas vezes usado como um insulto, no sentido pejorativo, no intuito de agredir verbalmente.

Ser medíocre significa não ter qualidades ou habilidades suficientes para se destacar naquilo que se propõe a fazer, seja na vida pessoal ou profissional. Uma pessoa medíocre é vulgar, tem poucas qualidades, é uma pessoa pobre do ponto de vista intelectual.

Mediocridade é um substantivo feminino que nomeia o estado ou a qualidade do que é medíocre, que revela ausência de mérito, vulgaridade, indivíduo medíocre, sem talento.
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Sinais de uma liderança Fraca e Incapaz.
1. Falta de disciplina
O tolo despreza a correção de seu pai, mas o que observa a repreensão prudentemente se haverá" (Pv 15.5). A disciplina é uma prova de amor. Deus requer que seus filhos andem de conformida­de com a sua Palavra. Se errarmos, Ele certamente disciplinar-nos-á. No entanto, cuidado: Deus não se deixa escarnecer.
OS QUATRO NÍVEIS DA DISCIPLINA NA IGREJA
Jesus foi quem primeiro falou de disciplina no Novo Testamento:
“Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só. Se te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se não te ouvir, leva contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. E se não ouvir, dize-o à igreja; e, se também não ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano”. (Mt 18.15-17)

Há quatro níveis distintos no processo de disciplina que o Senhor ensinou:
1. Repreensão pessoal;
2. Repreensão com testemunhas;
3. Repreensão pública;
4. Exclusão.

Não praticamos a disciplina quando a pessoa se arrepende, mas sim quando ela se recusa a arrepender-se. E neste caso, dentro de uma progressividade; com a repreensão pessoal primeiro, a com testemunhas em segundo, a diante da igreja em terceiro e só então a exclusão em quarto lugar.

Não podemos excluir alguém sem ter dado antes estes passos. Porém, alguém pode não querer receber os primeiros níveis da repreensão fugindo deles; neste caso, constatada a indiferença e relutância da pessoa, passamos então ao quarto nível, subentendendo terem sido os outros insuficientes ou impraticáveis.

Quando a repreensão se torna pública, ainda que seguida de arrependimento, e a pessoa em questão é um líder, a disciplina se manifestará afastando a pessoa de sua posição de liderança até comprovada restauração.

REPREENSÃO PESSOAL
Vários textos bíblicos falam sobre a necessidade de repreensão. E não são necessariamente ligados ao presbitério, pois no corpo de Cristo ministramos uns aos outros. Neste nível se enquadram os líderes de célula e todos que exercem cuidado por outras pessoas no Corpo. Veja alguns deles:

“Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos…” (1 Ts 5.14)

“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais vedes que aquele dia se aproxima”. (Hb 10.25)

“Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade”. (2 Tm 2.24,25)

Note que corrigir não significa contender, mas demonstrar cuidado com mansidão. Quando porém, a situação se agrava, é necessário que o governo da Igreja (os presbíteros) assuma a situação, que pode ser delicada e necessitar que a autoridade espiritual seja imposta, como Paulo fez com os coríntios (2 Co 13.2 e 10).

REPREENSÃO COM TESTEMUNHAS
Além da instrução do Senhor Jesus, não encontramos outro texto que fale com clareza sobre este nível de disciplina, mas ele é muito eficaz por tirar a situação do aspecto pessoal e colocá-la num patamar de formalidade. E se as pessoas escolhidas para acompanharem a repreensão forem pacificadoras, serão de grande proveito para promoverem o arrependimento com argumentação mansa e amorosa.

Em caso de resistência da pessoa que está sendo repreendida, ela deve ser avisada que assim como o segundo nível de repreensão não foi aceito, será necessário o terceiro num culto público, e que permanecendo ainda inflexível ela chegará ao quarto nível: a exclusão.

REPREENSÃO PÚBLICA
Ao dizer que levasse a repreensão para o terceiro nível, à Igreja, Jesus não se referia a tratar a questão na Igreja (templo) ou com os líderes da Igreja, como alguns gostariam que fosse. Na verdade, Ele se referia a tratar a questão em público.

Paulo também falou sobre este princípio ao escrever para seu discípulo Timóteo:

“Quanto aos que vivem no pecado, reprende-os na presença de todos, para que também os demais temam”. (1 Tm 5.20)

E a razão para isto é clara: “Para que outros tenham temor”. Toda a Igreja precisa ser ensinada sobre a disciplina cristã e vê-la funcionando quando necessário. Somos um corpo no Senhor; o pecado contínuo de alguém prejudicará a todos. O único meio de evitar isto é cortando a raiz do pecado com arrependimento ou cortando a pessoa (quando ela não quer se arrepender) da comunhão do corpo. Diante da Igreja ela será obrigada a optar entre um ou outro.

A EXCLUSÃO
Na Igreja de Corinto, alguém chegou ao ponto de se envolver sexualmente com a madrasta (1Co 5.1). Tão logo isto chegou ao conhecimento do apóstolo Paulo, ele ordenou: “Tirai do meio de vós a esse iníquo”. Antes, contudo, deixou claro em que condições isto deve acontecer:

“Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; refiro-me com isto não propriamente aos impuros deste mundo, ou avarentos, ou roubadores, ou idólatras, pois neste caso teríeis que sair do mundo. Mas agora vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal nem ainda comais. Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, Deus os julgará. EXPULSAI, pois, de entre vós o malfeitor.” (1Co 5.9-13)

Observe o detalhe que Paulo inseriu ao falar do pecador: “dizendo-se irmão”. Isto se refere a quem quer se parecer irmão sem o ser; não fala de uma queda ou tropeço espiritual, mas de uma prática continuada nestes pecados.

Excluir não significa proibir a pessoa de colocar o pé na Igreja, mas sim deixar de reconhecê-la como parte do corpo, e isto envolve deixar de se relacionar (Tt 3.10,11), de ter comunhão com a pessoa. Isto fica claro quando o apóstolo diz: “com o tal nem ainda comais”. Paulo explica melhor esta distinção na sua carta aos tessalonicenses:

“Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado. Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o como irmão.” (2 Ts 3.14,15)

Este princípio já havia sido estabelecido desde o Velho Testamento, onde havia vários motivos pré-estabelecidos para exclusão. O motivo é poupar o corpo de prejuízos espirituais, e não tentar manter um controle sobre as pessoas. Os casos não manifestos não chegam a ser tratados na Igreja, só os que chegam a ser conhecidos.

Uma geração que não conhece a disciplina da igreja:
Perigos de uma Igreja que não disciplina:
Disciplina eclesiástica (Mateus 18.15-20) é muitas vezes confusa, custosa e danosa. Quando um crente tem de ser publicamente afastado da igreja local, a dor sentida costuma ser inigualável.

Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (Mateus 18:15-20)
Ainda assim, quando praticada biblicamente, ela é biblicamente consistente com o amor, o cuidado, e a obediência bíblica a Cristo. Mark Dever acertadamente afirmou que a disciplina eclesiástica é “um amoroso, provocativo, atrativo, distinto, respeitoso e gracioso ato de obediência e misericórdia, e ajuda a construir uma igreja que traz a glória de Deus”. Nessa mesma linha, um amigo meu foi biblicamente disciplinado para fora de uma grande igreja, e, até os dias de hoje, admite que isso foi uma das melhores coisas que já aconteceu com ele. Mas, mais importante, isso é uma questão não negociável no tipo de Igreja que Deus deseja.

Agora, a existência da disciplina eclesiástica na igreja não significa que a igreja seja bíblica. É um processo que é abusado por vezes. Entretanto, a recusa de usá-lo certamente é um alerta vermelho. Uma coisa é a liderança de uma igreja que não a pratica e pretende implementá-la. Outra é uma igreja que se recusa a praticá-la. Essa recusa é sintomática de outros problemas, o que a torna uma igreja insegura.

Aqui vão 10 perigos comuns entre as igrejas que não irão te disciplinar:
1. Um tratamento perigoso para com Deus e com sua Palavra
Deus ordena a prática sagrada da disciplina eclesiástica. Em adição ao claro ensinamento de Mateus 18.15-20, ela aparece, também, nas passagens como Romanos 16.17-18, 1 Coríntios 5.1-13, 2 Coríntios 2.5-11, Gálatas 6.1-3, 2 Tessalonicenses 3.6, 14-15 e Tito 3.9-11.

Não há distinção entre como nos aproximamos de Deus e como nos aproximamos de sua Palavra. A atitude em relação a última é um termômetro da atitude em relação à primeira (Salmo 119.48, 138.2). Consequentemente, o problema de a igreja se recusar a praticar a disciplina é muito maior do que o problema de a igreja se recusar a praticar a disciplina. Há problemas mais profundos, como suficiência da Escritura, autoridade de Deus vs. a do homem, a sabedoria de Deus vs. a do homem. E esse problema não ficará isolado na igreja, assim como uma árvore envenenada em sua raiz não irá produzir apenas uma maçã ruim.

2. Uma visão errônea da regeneração
A igreja que desdenha da disciplina eclesiástica pode ter um entendimento diluído do milagre da regeneração. Como? A disciplina, em parte, tem por propósito demonstrar que o convertido e o não convertido são duas criaturas completamente diferentes, espiritualmente falando ( 2 Coríntios 5.17). Quando ela é praticada, tanto arrependimento como a tragédia da disciplina demonstram o que significa “estar em Cristo”.

Por exemplo, quando nos arrependemos, atendendo ao passo um (Mateus 18.15), nossa condição de regenerados fica exposta, pois não haveria outra maneira de termos tal resposta se não fosse por Cristo, no poder do seu Santo Espírito. Quando alguém é disciplinado, essa verdadeira distinção entre regenerados e não regenerados também fica exposta. A pessoa disciplinada até pode ser regenerada, mas ela será tratada como alguém que não o é, já que vem agindo como se não o fosse. Logo, praticar a disciplina eclesiástica é a maneira prescrita para se demonstrar o milagre radical da regeneração pela fé em Cristo, o que significa que a recusa de se disciplinar propaga um entendimento errôneo do que significa ser convertido.

Isso é perigoso pois corremos o risco de darmos falso testemunho de nossa salvação. E manter a distinção bíblica entre convertido e não convertido não é deixar as pessoas de fora do céu, mas trazê-las para ele. Negar a disciplina pode deixar as águas turvas.

3. Uma visão superficial da santificação
Similarmente, a recusa de se praticar a disciplina eclesiástica demonstra a falta de ênfase em santificação. Se o pecado não será confrontado, então o pecado não é algo importante, o que significa que ser como Cristo não é algo importante, logo santificação não é algo importante, sendo assim, a alma e a eternidade não são importantes. Mais uma vez, o problema não é isolado. Se a disciplina é menos importante, apesar do que a igreja professa, também o é andar no Espírito, santidade pessoal e gerar frutos. E assim como no ponto 2, o perigo aqui também é o falso testemunho da conversão.

4. A falta de amor pela igreja e pelo não convertido
Em seu excelente livro A Igreja e a surpreendente ofensa do amor de Deus, Jonathan Leeman escreveu:
Disciplina eclesiástica… é uma clara implicação do amor do evangelho centrado em Deus. É uma amorosa ferramenta que é inevitável em um mundo onde o Reino de Cristo foi inaugurado, mas não consumado. Se o amor de Deus fosse centrado no homem, então a disciplina seria cruel – e para aqueles que se mantêm convencidos na mentira de Satanás sobre Deus, ela sempre soará assim. Entretanto, por buscar uma igreja santa, a disciplina eclesiástica é uma recusa de chamar o profano de “santo”. É a forma de se retirar uma afirmação para que o autoengano não reine. Em um radical desafio à sabedoria deste mundo, a disciplina clarifica exatamente o que o amor é.
Isso significa que a acusação de que a disciplina é algo não amoroso precisa ser repensada. Ela pode ser feita dessa maneira, mas a disciplina eclesiástica, em si, não é sem amor. Disciplina é a expressão do seguro, paternal e imutável amor de Deus para com seu povo, para que se pareçam cada vez mais com Cristo (Hebreu 12.7-11). Além disso, Paulo chama a igreja de Corinto de “arrogante” (1 Coríntios 5.2) por se recusarem usar da disciplina eclesiástica. Eu me pergunto: com que frequência nós usamos o termo “arrogante” dessa maneira? Logo, isso significa que a recusa de se confrontar amorosamente o pecado, até mesmo ao ponto da disciplina eclesiástica, é arrogante e sem amor.

Ademais, a disciplina eclesiástica é um meio de graça que ajuda ao não convertido, mas professo, a ver o seu estado de perigo. Nesse caso, recusar a disciplina seria odioso.

5. Inadequado pastoreio e cuidado com a alma.
A ovelha e o pastor são as metáforas predominantes para as pessoas e para o cuidado da igreja, respectivamente. A ovelha precisa de limites, fiscalização e pertencimento. É isso que o aprisco com um pastor provê. A porta para uma entrada segura, a cerca para limites seguros e o pastor para guiar – tudo isso provê o cuidado necessário para a ovelha.

A disciplina eclesiástica existe por causa de quem as ovelhas são, do que elas precisam e pelo tanto que Deus as ama. Mas a igreja que se recusa a praticá-la se assemelha a um aprisco sem portas e cercas, com um pastor apático. Nos tempos antigos, algo assim não seria considerado um aprisco, e as ovelhas submetidas a esse tipo de tratamento seriam consideradas abusadas.

A igreja que não disciplina seus crentes professos é inadequada para pastorear almas. Isso mostra uma visão perigosamente truncada de indivíduos. É um pastoreio com a visão de um túnel: enxerga a alma em termos apenas dessa vida. Eles se esquecem de que, sem santidade, ninguém verá o Senhor (Hebreus 12.14). Cuidado é definido equivocadamente em como podemos fazer as pessoas se sentirem em qualquer momento que seja. Por essa razão, é uma falha significativa de pastoreio.

Jay Adams escreveu assim: A falha em disciplinar os membros da igreja é cercear-lhes o privilégio de serem confrontados pelos outros e pela igreja, quando erram quanto a doutrina ou quanto a vida. Deus garantiu-lhes esse direito; não temos o direito de impedir-lhes disso.

E, uma nota pessoal, eu louvo a Deus pelos homens ao meu redor que me amam o suficiente para não me negarem o acesso à disciplina eclesiástica. É uma graça reconfortante saber que se, por exemplo, eu errar em meu casamento ou na doutrina, eu tenho irmãos que me amam o suficiente para me pastorearem para fora da igreja, se isso for necessário.

6. Uma superficial abordagem da comunidade bíblica
Em parte, a comunidade bíblica se parece com indivíduos convertidos se relacionando uns com os outros de forma séria, consistente e cândida na igreja local. Mas, onde a disciplina eclesiástica é recusada, a vida “em Cristo” não é enfatizada, o que significa que se parecer com Cristo e santificação também não são enfatizados, tornando a comunidade bíblica algo superficial. Essas grandes marcas do amor – confessar e confrontar os pecados uns dos outros, assim como uma família sob a graça – estarão ausentes, o que irá atrofiar a genuína comunidade bíblica (Provérbios 27.5-6, Hebreus 3.12-14). A igreja local, então, se torna mais sobre viver à uma distância segura e calculada um do outro. E sem o meio de graça de se exortar mutuamente, é possível que estejamos nos tornando endurecidos pelo pecado, e não sermos convertidos, por fim.

7. A pouca importância do testemunho da igreja local para o mundo
A piedade da igreja local é que a faz ser sal e luz brilhante para a respectiva comunidade. Santidade entre os membros da igreja adorna o evangelho que eles pregam (Tito 2.10). Mas quando a disciplina eclesiástica é omitida da igreja, então há a ausência do cuidado por santidade no DNA da igreja. O resultado inevitável é a falta de testemunho para mundo.

8. A falta de amor por aqueles contra os quais o ofensor está pecando
Em situações de disciplina eclesiástica, sempre há aqueles, como esposas, crianças ou colegas de trabalho, que são puxados para a carnificina pelo ofensor. Isso significa que, quando uma igreja não disciplina, o ofensor não é o único que ela falhou em amar. Por exemplo, se uma igreja não irá disciplinar um marido que não está arrependido do adultério, à esposa não é dada a clareza do pronunciamento de Deus sobre ele. A bagunça continua em uma ambiguidade confusa, porque a igreja não irá trazer fim a ela por meio da disciplina. O resultado é que a esposa – e também as crianças, os membros da igreja e os parentes – serão deixados em uma confusão desnecessária (o que pode ser um pobre testemunho). Não precisa, entretanto, ser assim. Disciplina eclesiástica é a declaração definitiva e sancionada pelo céu feita por meio da liderança para trazer paz ao ferido.

9. Uma superficial visão de reconciliação relacional
A disciplina eclesiástica tem a reconciliação como objetivo. A esperança é sempre o arrependimento, para ganharmos o irmão (Mateus 18.15). Mas a real reconciliação nunca é achada ao longo da estrada, ignorando o pecado. Bem pelo contrário. Por essa razão, recusar a disciplina, na prática da igreja, demonstra uma visão inadequada de reconciliação relacional.

Mas a igreja onde a disciplina é corretamente praticada é aquela em que as ações bíblicas de mutualidade já estão fluindo. Quando relacionamentos bíblicos são praticados, significa que reconciliações estão ocorrendo, pois, desse lado do céu, não existem relacionamentos que não precisem lidar com o pecado. Essa é a igreja onde o estranho é não falar amavelmente sobre o pecado. É um lugar onde o pecado é confessado. É um local onde, quase paradoxalmente, o pecado é seguro, mas perigoso. Os problemas interpessoais não são varridos para debaixo do tapete, mas confessados, e dos quais há arrependimento, para que, enfim, a reconciliação possa acontecer.

10. A recusa de se definir com uma igreja do Novo Testamento
Jay Adam, com razão, diz que a igreja que recusa a prática da disciplina eclesiástica “não é uma igreja, uma vez que não irá traçar um limite entre o mundo e a igreja, exercendo a disciplina”.

Isso deve parecer uma afirmação forte. Mas, de novo, a igreja que se recusa a disciplinar é sintomático de outros perigos na casa de Deus: uma abordagem seletiva da Escritura, suplantação da sabedoria de Deus pela do homem, uma visão potencialmente perigosa sobre salvação e santificação, falta de amor, liderança inadequada na igreja, uma visão mundana de vida unida em Cristo, uma superficial visão da importância do testemunho, e uma visão barata sobre reconciliação.

Essas são razões suficientes para se evitar uma igreja que não irá disciplinar você. Então, pense, cautelosamente, antes de entrar em lugar onde você jamais seria colocado para fora. O melhor de Deus para o seu povo é uma igreja local segura o suficiente para que ele seja disciplinado para fora dela.
Reflexos visíveis numa igreja que não disciplina:
1. Crentes sem temor: 
Quando não se têm disciplina o indivíduo se isenta mentalmente de atos reprovados por alguém superior ao mesmo por achar que aquelas coisas ou ações impostas não têm o devido valor que lhe é outorgada. Ou seja ele não dá crédito algum pois não acredita ou não tem aquilo como valor para sua vida.
Na "Igreja" do Senhor Jesus quando não se pratica os princípios bíblicos da disciplina os indivíduos que fazem parte daquela igreja se tornaram homens e mulheres sem temor de Deus e das autoridades constituídas na mesma. Pois acreditam que podem fazer coisa e não sofrer nem um tipo de consequência. Isso vai gerando uma série de coisas ruins na mesma, pois essas indivíduos entregues a si mesmos com o passar do tempo acabam se tornando intocáveis.

2. Crentes Raimundo: Um pé na igreja e um pé no mundo
Isso é mais comum do que se imagina. Pessoas inconstantes em seu proceder, sem firmeza espiritual e volátil.
Quando fui pastor na década de 90 eu tinha na minha igreja alguns jovens que me  deram muito trabalho. Naquele tempo existia uma danceteria chamada "Tropical", esse lugar foi um problema para os jovens, não só da minha igreja, mais de todas as outras igrejas da cidade. Constantemente os rapazes e as moças frequentavam esse local e depois com a consciência apertando se reconciliavam nos templos para logo a seguir de desviar outra vez.

3. Crentes descompromissados com a Igreja
Quando não se tem disciplina em qualquer sociedade ou agremiação, pode ser religiosa, clube ou trabalho, as pessoas que frequentam esses locais tem uma tendência muito grande de ser totalmente descompromissadas com os mesmos.
E não é diferente na "Igreja": cria se uma geração sem compromisso com o Reino de Deus, Com a Igreja e com os Membros da mesma. Dificultando assim grandemente as lideranças de agregarem e somarem esforços para alcançar um melhor resultado e stingir metas de crescimento mais elevadas.

4. Crentes "GERSON" - Gostam de levar vantagens em tudo!
Aqui temos temos um grupo que vai crescendo e de certa forma influenciando os outros, pois como vêm que podem fazer várias coisas erradas e não acontece nada, serve até de incentivo para que outros façam também.
E por causa de atitudes de pessoas que estão inseridas nesse tópico o Nome de Deus é blasfemado entre os gentios e faz com que esses fiquem mais resistentes ao evangelho.
Aqui algumas coisas que "esses crentes" fazem e que atrasam o crescimento do evangelho.
- Compram e não pagam
- Fazem gato de energia
- Fazem gato de sinal de TV por assinatura
- Se inscrevem em programas do governo sem preencher os requisitos necessários. (Minha casa minha vida, Seguro defeso e outros)
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Mundo sendo reflexo na igreja.
Mundanismo na Igreja
1. O que é que vem a mente, quando falamos em mundanismo?
· Sexo, vícios, pecado, descrentes, mundo, proibições, roupas sensuais, danças eróticas, músicas profanas, drogas, bebidas alcoólicas?
2. O que é o MUNDO? A Bíblia refere-se a vários “mundos”:
· Mundo: criação de Deus, universo, terra, animais, vegetais, homem, etc... “Deus criou o mundo”.
· Mundo: pessoas “Deus amou o mundo de tal maneira...”
· Mundo: sistema de valores contrários a Deus e aos valores cristãos “concupiscência do mundo”
· Mundo: pessoas + valores contrários a Deus “não somos deste mundo”
3. O grande desafio que a Igreja enfrenta, atualmente é a pressão e a ilusão do secularismo sobre ela
· A influência do mundanismo resulta em perda dos valores e virtudes cristãs, no enfraquecimento e estagnação da Igreja.
· A igreja torna-se uma mera organização eclesiástica, sem vida e sem o poder do ESPÍRITO SANTO. Os fundamentos da fé se abalam e por fim desabam.
· Em todos os lugares, percebemos a crescente infiltração do mundanismo na Igreja sob a forma de conceitos, comportamentos e práticas anticristãs.

I. O QUE É MUNDANISMO DA IGREJA?
a) O Mundanismo da igreja é o modo como ela vive, age e acomoda-se aos padrões do mundo.
b) Pervertem os ensinos bíblicos, abandona-se o que é SANTO, utiliza a fé com fins escusos e se adotam idéias contrárias à doutrina cristã.
c) De repente, a santidade do ESPÍRITO, alma e corpo não têm mais tanta importância; assim dizem os desviados Mundanistas: "o que importa na pessoa é o coração"

II. COMO ACONTECE O MUNDANISMO DENTRO DA IGREJA?
a) Muitos se declaram cristãos, mas não são de CRISTO (Mt 7.21-23; Fp 3.18,19). Isto é secularismo.
b) O Mundanismo torce a verdade de DEUS e busca tornar a Igreja uma instituição corrompida e secularizada.
c) Muitos adotam os costumes e modos de viver do mundo em todas as suas esferas: na família, no emprego, na escola, no lazer e em várias outras atividades e ações.

III. QUAIS AS CONSEQÜÊNCIAS DO MUNDANISMO NA IGREJA?
a) A perda de identidade do crente.
b) Valorização da forma ao invés do conteúdo.
· ensaio de bloco carnavalesco, enquanto no santuário, no chamado "louvorzão", entram em cena os "trenzinhos" e outras abominações.
· A linguagem que materializa a divindade está sendo empregada pelos "animadores de culto" e até elementos do judaísmo aparecem em conjunto com a liturgia cristã.
É o Mundanismo do culto evangélico para agradar os que rejeitam os preceitos normativos de vida, revelados pelas Escrituras.

IV. COMO COMBATER O MUNDANISMO NA IGREJA?
a) A igreja foi chamada para deixar o mundo e ingressar no reino de Deus. A separação do mundo é parte essencial da natureza da igreja e a recompensa disso é ter o Senhor por Deus e Pai (2 Co 6.16-18).
b) A igreja é um exército engajado num conflito espiritual, batalhando com a espada e o poder do Espírito (Ef 6.17). Seu combate é espiritual, contra Satanás e o pecado.
c) A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (1Tm 3.15), funcionando, assim, como o alicerce que sustenta uma construção.
d) A igreja deve sustentar a verdade e conservá-la íntegra, defendendo-a contra os deturpadores e os falsos mestres (ver Fp 1.17; Jd 3).

Fonte:
Autor: Luciano P. Subirá. 
Reforma 21 - Eric Davis
Traduzido por Victor Bimbato
Pastor Wanderlei Vieira




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