segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Família do missionário morto a flechadas libera perdão aos indígenas que o mataram

A morte do missionário John Allen Chau a flechadas por uma tribo indígena de uma remota ilha no Oceano Índico repercutiu no mundo todo, e sua família decidiu se pronunciar liberando perdão aos habitantes do isolado território no arquipélago de Andamão e Nicobar, na Índia.

Na conta do falecido missionário no Instagram, a família publicou um breve texto, dizendo que Chau “amava Deus, a vida, ajudar quem precisa e não tinha nada além de amor pelos Sentineleses”, referindo-se aos indígenas da ilha North Island.

“Nós perdoamos os responsáveis por sua morte”, destacaram os familiares, que também pediram que as sete pessoas presas por ajudarem o missionário a chegar à ilha não sejam responsabilizadas por sua morte, afinal, nas palavras da família, o missionário “se aventurou por conta própria e seus contatos locais não precisam ser perseguidos por suas ações”.

A Ilha
O missionário John Allen Chau, 27 anos, viajou à ilha North Sentinel com o propósito de levar a mensagem do Evangelho aos índios, que vivem isolados no território pertencente à Índia e mantido com alto grau de preservação ambiental.

De acordo com a agência France Presse, a ilha é proibida para visitantes, mas o missionário teria ignorado a advertência sobre a hostilidade dos índios. “Ele tentou chegar à ilha North Sentinel em 14 de novembro, mas não conseguiu. Dois dias depois, ele se preparou melhor. Ele chegou de canoa à ilha”, disse uma fonte.

Numa carta endereçada aos pais, o missionário pediu que ficassem em paz se algo acontecesse a ele: “Vocês podem pensar que sou louco, mas acho que vale a pena declarar Jesus a essas pessoas. Por favor, não fiquem zangados com eles ou com Deus se eu morrer”, escreveu John Allen.

A morte do missionário foi descoberta quando pescadores viram seu cadáver numa das praias da ilha, flechado. Ele teria sido arrastado para a areia pelos índios com a ajuda de uma corda, presa ao pescoço, e abandonado no local.

Fonte: Gospel+

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