A censura à Bíblia Sagrada e
aos princípios do Evangelho nos Estados Unidos beira o ridículo. Uma autoridade
da área de educação proibiu qualquer menção religiosa nas atividades de Natal,
mas sua decisão se tornou alvo de protestos.
Thomas Salyer, superintendente
de educação do condado de Johnson, no estado de Kentucky, ignorou a origem do
feriado de Natal celebrado no ocidente, e determinou que qualquer menção a
Jesus deveria ser evitada.
Em um dos casos, os alunos do
colégio W. R. Castle Elementary School fizeram uma adaptação ao teatro do
especial de TV “O Natal do Charile Brown”, que continha um trecho bíblico em
seu conteúdo, mas foram obrigados pelo diretor da escola, Jeff Cochran a
remover as referências ao texto do livro sagrado do cristianismo.
No desenho, uma das cenas mais
empolgantes mostra o personagem Linus van Pelt recitando parte do capítulo 2 do
Evangelho de Lucas, que diz “[…] ‘Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o
Salvador que é Cristo, o Senhor. Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê
envolto em panos e deitado numa manjedoura’. De repente, uma grande multidão do
exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo: ‘Glória a
Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor’”.
A decisão fez com que pais
protestassem em frente ao prédio da escola por vários dias, mas isso não
demoveu Cochran de sua decisão. No entanto, os pais foram ainda mais incisivos
em seu protesto: quando os alunos encenaram a peça, não desobedeceram a ordem e
não fizeram a citação do trecho bíblico, mas a plateia, formada em sua maioria
por pais e familiares, recitou a fala do personagem Linus com versos bíblicos.
“Os pais que estavam nas
arquibancadas citaram o versículo do livro de Lucas, e foi simplesmente um
momento incrível. Todo mundo estava, praticamente, aplaudindo em lágrimas. Foi
um grande momento”, contou Joey Collins, pai de um estudante, segundo
informações do Washington Times.
O caso foi comentado pelo
pastor Franklin Graham: “Os alunos foram obrigados a deixar de fora o
verdadeiro significado do Natal, registrado na Bíblia. Que tipo de programa de
Natal é esse? É uma pena que muitos já não dão boas-vindas à Cristo em sua
própria história”, afirmou, em uma publicação no Facebook.
Indo além, o pastor explicou
que, há 50 anos, quando o autor das histórias de Charlie Brown, Charles
Schultz, escreveu seus primeiros textos sobre o Natal, já havia censura por
parte dos produtores, que ameaçavam cortar a fala de Linus sobre Jesus, pois a
menção ao nazareno em um desenho nunca havia acontecido.
“Schultz não voltou atrás, e
não devemos recuar agora. Ele estava absolutamente certo quando disse: ‘Se
vamos fazer um especial de Natal, nós realmente temos que fazê-lo da maneira
certa’”, relembrou Graham.
Fonte: Gnotícias
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