sexta-feira, 19 de maio de 2017

Julgando eu? Não, só observando os frutos!

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Para entendermos com clareza este assunto tão complexo e importante, precisaremos montar aqui quase que uma sala de "Julgamento!, com todos os elementos e pessoas que participam de um julgamento.
Não julgueis, para que não sejais julgados. Mateus 7:1
Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça. João 7:24
Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão. Lucas 6:37
Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor. 1 Coríntios 4:5

O que significa Julgar?
julgar
Significado de Julgar
Verbo transitivo direto e intransitivo 
Decidir uma questão na qualidade de juiz ou árbitro: 
Julgar uma ação judicial; sua profissão era julgar.verbo regência múltipla
Sentenciar; proferir uma sentença, condenando ou absolvendo: julgou o bandido; o juiz julgou-o culpado; o juri julgou os empresários à cadeia; não se julga sem provas.
Ter uma opinião sobre; expressar um parecer, um juízo de valor acerca de: julgou o cantor; julgaram do presidente por corrupção; a vida o julgará pelos seus erros; não se pode julgar.verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo
Considerar; tomar uma decisão em relação a: julgaram que era razoável continuar; julgaram horrível o seu texto.verbo transitivo direto e pronominal
Supor; imaginar-se numa determinada situação: julgou que lhe dariam um contrato; julga-se menos esperto do que o irmão.
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Elementos de um Julgamento
É mais ou menos parecido com o que você vê nos filmes americanos. Debates acalorados entre a acusação e a defesa, pessoas comuns decidindo o futuro do réu e um juiz responsável por lavrar a sentença – tudo permeado por uma verdadeira guerra de nervos. Mas o tribunal do júri brasileiro tem lá suas peculiaridades. Por exemplo: se o popstar Michael Jackson estivesse sendo processado no Brasil por abuso sexual, não teria de enfrentar o júri popular, como acontece nos Estados Unidos. Isso porque a lei por aqui prevê que só crimes intencionais contra a vida (ou seja, apenas homicídio doloso, auxílio ou instigação ao suicídio, aborto e infanticídio – quando a mãe mata o bebê logo após o parto) são julgados por esse órgão especial.

Mas, assim como nos filmes, o ponto culminante do julgamento é o debate entre a acusação, a cargo do promotor público, e a defesa, feita pelo advogado do réu. Como precisam convencer pessoas comuns, como eu e você, de suas versões do fato, eles costumam lançar mão de um discurso com forte apelo emocional. E essa é uma das principais polêmicas sobre esse tipo de julgamento: há quem alegue que o júri decide mais pelo instinto do que pela razão. Mas, ainda assim, o tribunal do júri encontra defensores. “Acredito que esse tipo de julgamento deveria até abranger outros crimes. É democrático, conta com a participação popular e aumenta o sentido de cidadania”, diz o promotor Eduardo Rheingantz, do Primeiro Tribunal do Júri de São Paulo.

Todos de pé
Entenda quem é quem no tribunal e como pessoas comuns decidem o destino do réu

Promotor
Seu papel é defender os interesses da sociedade. Se ele perceber que o réu é inocente – ou que merece tratamento diferenciado em virtude das circunstâncias do crime – deve pedir a sua absolvição ou a atenuante aplicável à provável pena. A família da vítima pode contratar um assistente que dividirá o tempo da acusação com o promotor

Juiz-Presidente
Autoridade máxima do tribunal, faz valer a decisão dos jurados, mas não é responsável por ela nem pode induzi-la. Ele conduz o julgamento e resolve as questões de Direito, como definir a pena no caso de condenação. O escrivão – que registra tudo o que é dito no julgamento – fica ao seu lado

Espectadores
Salvo em casos de grande repercussão, qualquer pessoa pode assistir ao julgamento. Em geral, o auditório é ocupado por parentes do réu e da vítima, jornalistas e estudantes de direito

Testemunha
Defesa e acusação podem chamar até cinco testemunhas cada. O juiz também pode requerer a presença de alguém. Muitas vezes, as testemunhas de defesa não viram o que aconteceu (vão falar do caráter do réu ou apresentar um álibi), enquanto as de acusação estavam no local do crime

Réu
Quando está preso, o réu fica algemado e é acompanhado por policias militares. Apesar de ser a figura central do julgamento (afinal, é seu destino que está sendo decidido), sua participação é pequena dentro do tribunal

Conselho de sentença
Dos 21 jurados intimados, só sete participam do julgamento, formando o conselho de sentença. Eles são sorteados e podem ser recusados pelas partes. São permitidas até três recusas sem motivo (por exemplo, o promotor pode preferir não ter pessoas com forte crença religiosa no conselho). Nesse caso, novos nomes serão sorteados

Sala secreta
Para cada quesito a ser votado, os jurados recebem uma cédula com a palavra “sim” e outra com a palavra “não”. As decisões são tomadas por maioria simples de votos (nos Estados Unidos, a decisão deve ser unânime) e a votação é sigilosa, ou seja, os jurados não podem falar sobre suas impressões do processo. Se um julgamento demorar dois dias ou mais, os jurados se hospedam em alojamentos e são acompanhados por oficiais de justiça, para garantir que não troquem informações entre si

Quem são os jurados
Vinte e um cidadãos são intimados a comparecer ao tribunal na data do julgamento. Devem ser maiores de 21 anos, alfabetizados e não ter antecedentes criminais. Sete formarão o conselho de sentença. Os outros serão dispensados. O serviço do júri é obrigatório e recusá-lo por convicção política, religiosa ou filosófica implica a perda dos direitos políticos

Passo a passo
Um julgamento pode durar de algumas horas a alguns dias. Conheça as dez etapas do processo

1 – É escolhido o conselho de sentença. Defesa e promotoria podem dispensar até três jurados sorteados. Sete participarão do julgamento

2 – Juiz, promotor, defesa e jurados formulam, nessa ordem, perguntas para o réu, que tem o direito de respondê-las ou não

3 – O juiz apresenta aos jurados o processo, expondo os fatos, as provas existentes e as conclusões da promotoria e da defesa

4 – São ouvidas as testemunhas. Primeiro as indicadas pelo juiz (quando há), seguidas pelas de acusação e depois pelas de defesa

5 – Começam os debates entre a acusação e a defesa. O primeiro a falar é o promotor, que tem duas horas para a acusação

6 – O advogado – ou defensor público, no caso de pessoas que não podem pagar – também tem duas horas para a defesa

7 – O promotor pode pedir uma réplica. Cabe ao juiz concedê-la ou não. Também pode haver uma tréplica do advogado, se necessário

8 – O juiz formula os quesitos (perguntas) que serão votados pelo conselho de sentença e os lê, em plenário, para os jurados

9 – Um oficial de justiça recolhe as cédulas de votação dos quesitos. Os votos são contabilizados pelo juiz

10 – Voltando ao plenário, o juiz pede que todos se levantem e dá o veredicto em público. Estipula a pena e encerra o julgamento

Como podemos notar um Julgamento é muito complexo e pode durar dias, pois tudo precisa ser esclarecido e elucidado até ao ponto de não mais haver dúvidas, pois afinal dali vai sair uma sentença que pode inocentar e por em liberdade uma pessoa ou pessoas, mais também pode condenar a muitos anos de prisão e até a morte uma pessoa ou um grupo.
Por isso não é fácil, e por muitas vezes mesmo apresentando provas e argumentos, ainda sim é muito comum cometer erros, culpar um inocente e inocentar um culpado.

Mais isso lá nos tribunais, e na igreja como será?
O coração de uma pessoa não pode ser conhecido de ninguém, pois jamais um ser humano pode saber os desíguios do coração humano. Só Deis pode saber, pois Ele conhece até os nossos pensamentos.
Salmos 139:4Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces.
Mesmo não conhecendo o coração do homem o Senhor nos deixou pistas de como podemos saber um pouquinho do que tem lá.

A boca fala do que está cheio o coração!
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Mateus 12.34
NTLH
Ninhada de cobras venenosas! Como é que vocês podem dizer coisas boas se são maus? Pois a boca fala do que o coração está cheio.

ARA
Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração.

ARC
Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.

TB
Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala o de que está cheio o coração.
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Cada árvore produz um fruto!
Mateus 7:17-19 NtLH
Assim, toda árvore boa dá frutas boas, e a árvore que não presta dá frutas ruins. 18 A árvore boa não pode dar frutas ruins, e a árvore que não presta não pode dar frutas boas.19 Toda árvore que não dá frutas boas é cortada e jogada no fogo.

Mateus 7:17-19 ARA
Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. 18 Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. 19 Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.

Mateus 7:17-19 ARC
17 Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus. 18 Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons. 19 Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.

Mateus 7:17-19 TB
17 Assim, toda árvore boa dá bons frutos, porém a árvore má dá maus frutos. 18 Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos. 19 Toda árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo.

Água doce e salgada!
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Tiago 3.11-12 NTLH
11 Por acaso pode a mesma fonte jorrar água doce e água amarga?
12 Meus irmãos, por acaso pode uma figueira dar azeitonas ou um pé de uva dar figos? Assim, também, uma fonte de água salgada não pode dar água doce.

Tiago 3.11-12 ARA

11 Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?
12 Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce.

Tiago 3.11-12 ARC

11 Porventura, deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?
12 Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Assim, tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.

Tiago 3.11-12 TB

11 Porventura, a fonte lança por uma mesma abertura água doce e água amargosa?
12 Acaso, meus irmãos, pode uma figueira dar azeitonas ou uma videira figos? Nem tampouco pouco pode uma fonte de água salgada dar água doce.
Concluindo:
Agora de certa forma virou um certo modismo dizer que estamos julgando. Qualquer coisa que falamos estamos julgando. Baseado no que vimos acima para se julgar são necessários muitos elementos e provas, para daí se dar um veredito. 
Mais se o que estamos vendo na vida de uma ou outra pessoa são atitudes e procedimentos não condizentes com aquilo que diz ou prega. Muito provavelmente aquele coração não está cheio de coisas ruins.
Além disso não pode sair água doce e salgada da mesma fonte. Ou há de ser água boa, ou água salgada. As duas não tem jeito.
Não somos juízes e sim observadores, pois podemos perceber que tipo de fruto dá nessa ou naquela árvore.

Wanderlei Vieira - Teólogo Cristão e pastor
Artigo pessoal
Internet, Bíblia.










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