Um grupo de cristãos iranianos
foi condenado à prisão por participar de um estudo bíblico. O governo do país
entendeu que os fiéis “agiram contra a segurança nacional” e fizeram
“propaganda contra a ordem do sistema”.
As penas determinadas pelo
Poder Judiciário do Irã aos fiéis tem duração diferente para cada um dos
acusados, de acordo com informações do Acontecer Cristiano.
Mohammad Roghangir foi
condenado a seis anos de prisão; Massoud Rezai pegou cinco anos; Mehdi Ameruni
e Bijan Farokhpour Haghighi foram sentenciados a cumprir três anos de detenção;
Shahin Lahouti e Suroush Saraie receberam dois anos e meio de pena; e Eskandar
Rezai e Roxana Forghi receberam, cada um, um ano de sentença.
Sete destes cristãos foram
presos em 12 de outubro de 2012 quando as forças de segurança invadiram uma
reunião de oração. Massoud Rezai, o oitavo, foi preso no dia seguinte.
“Imagine um governo efetuar
prisões de fiéis muçulmanos enquanto participavam de uma reunião de oração
diária na mesquita local. O protesto seria ensurdecedor. A comunidade islâmica
em todo o mundo estaria em guerra, e as nações do mundo se uniriam para
denunciar uma crueldade intolerável. E eles podem estar certos em condenar. Mas
quando o mundo islâmico prende injustamente e até mata cristãos em sessões de
tortura, o mundo estranhamente se mantém em silêncio”, disse trecho do
editorial do site Acontecer Cristiano.
O grupo de oito fiéis presos e
condenados não é o único que sofre perseguição governamental no Irã. Vahid
Hakkani, um cristão preso por participar de uma igreja doméstica, foi condenado
a quatro anos de prisão por “assistir aos serviços religiosos em casa”,
“promover o cristianismo”,”agir contra o regime teocrático do Irã”e” perturbar
a segurança nacional”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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