As autoridades de uma cidade
resolveram proibir a pregação do Evangelho e todo tipo de atividade religiosa
espontânea em vias públicas. A decisão arbitrária gerou enorme polêmica e
repercussão.
O Conselho do Município de San
José, equivalente às Câmaras Municipais na Costa Rica, decidiu que nenhuma
pessoa poderia falar sobre a Bíblia em público ou realizar qualquer tipo de
apresentação musical.
A proibição foi definida após
o pedido de alguns comerciantes da capital costarriquenha, e era estendida
também às petições públicas e abaixo-assinados, e dava autorização para que a
Polícia interviesse em qualquer atividade do tipo e detivesse os envolvidos.
“A Polícia Municipal tem que
fazer cumprir a ordem da Câmara Municipal, que diz que qualquer atividade
dentro da área municipal e que não tenha a permissão deve ser interrompida”,
disse o diretor da polícia, Marcelo Solano, segundo informações
No entanto, o autoritarismo
foi confrontado por parlamentares da bancada cristã da cidade, que apresentaram
uma moção para cancelar a norma e devolver a liberdade de expressão e de culto
aos cidadãos.
“Estou muito satisfeito pelo
fato de, mais uma vez, o trabalho em conjunto dos quatro parlamentares cristãos
ajudar a defender a liberdade de expressão e de culto”, disse o vereador
Fabrício Alvarado.
Alvarado também ressaltou que
desta forma “os vereadores rejeitaram as declarações do presidente da Câmara
Municipal quando disse que as apresentações de músicas [importante meio de
comunicação na Costa Rica], estavam proibidas”.
Na Costa Rica, ministérios de
evangelismo usam com frequência as apresentações chamadas “flashmob” para,
através da dança, atrair a atenção de quem passa e oferecer a mensagem do
Evangelho.
Após a votação, a Polícia
informou à população que será respeitada a liberdade de expressão. O
parlamentar Gonzalo Ramirez disse que da sua parte, de agora em diante irá
“manter-se vigilante, a respeito da liberdade de culto e da pregação através da
Palavra de Deus em locais públicos”.
Fonte: Gnotícias
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