Perlla
gravou um vídeo pedindo desculpas à comunidade LGBT por supostamente ter
ofendido os ativistas gays em uma manifestação de apoio feita por ela no
passado ao pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
Recentemente,
a cantora deixou sua trajetória na música gospel para voltar a cantar
profissionalmente no meio secular, onde ficou conhecida como rainha
do funk melody. Uma das primeiras apresentações agendadas por sua
equipe foi em uma casa de shows conhecida por ser reduto
de homossexuais.
Junto
ao vídeo, a cantora publicou um texto em que nega que tenha ofendido a
militância homossexual deliberadamente: “Saiu uma matéria criando uma polêmica
sobre o público LGBT! Eu sempre tive amigos assumidamente gays, e essa relação
foi e sempre será de muito carinho independente do estilo musical que eu
canto!”, escreveu Perlla.
No
texto há, ainda, um ponto de referência às acusações contra a cantora: “Minha
fé nunca me afastou das pessoas que gostam da minha música e que me acompanham
desde meu primeiro sucesso. Ninguém envolvido com política me representa! Há
tempos atrás em minhas redes foi postada uma foto contra este movimento, ainda
que eu não compactuasse com este pensamento”, contemporizou.
“Me
sinto confortável vivendo essa realidade aqui, a realidade que sempre me fez
feliz. Perto das pessoas que amo, vivendo a minha verdade. Sem fazer acepção de
pessoas, descriminar [sic], ou tolher o direito de cada um de viver da forma
que ama”, acrescentou Perlla.
De
acordo com o site Ego, o apoio de Perlla a Feliciano em 2013, quando o pastor
era alvo de uma campanha virulenta para ser afastado da presidência da Comissão
de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), na Câmara dos Deputados, virou arma
contra a cantora, que tenta reconstruir sua carreira no funk. Ao final, ela
pede perdão pela polêmica com a comunidade homossexual.
“Peço
desculpas ao público
LGBT que postagens do passado os tenham ofendido. Mesmo que não tenham
partido de mim, foram publicadas em minhas redes e eu mesmo contrariada sou
responsável por isso. Mas vocês melhor do que eu sabem o que é viver um
preconceito e muitas vezes nos permitimos viver situações apenas para não
sermos excluídos”, afirmou, sugerindo ter sido coagida.
Assista:
Fonte:
Gospel +
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