A Organização das Nações
Unidas (ONU) divulgou relatório que confirma a prisão de pelo menos 49 cristãos
no Irã, sendo que boa parte dos fiéis foram detidos por se envolverem na
criação de igrejas domésticas.
A ONU também informou que
outros 120 membros de uma comunidade bahá’í estão sendo mantidos presos pelas
autoridades do país, segundo informações do Christian Headlines.
De acordo com o relatório, as
igrejas foram fechadas e pastores presos “por conta da realização de cultos no
idioma persa ou por supostamente evangelizarem iranianos de origem muçulmana”.
Os advogados que assumem os
casos dos cristãos presos também têm sofrido perseguição e alguns foram colocados
na prisão ou forçados a deixar o país, disse a ONU.
O vice diretor da Comissão de
Pesquisa Política dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional,
afirmou que “o estado da liberdade de religião e de crença no Irã não está
melhorando, está se deteriorando”.
O país é considerado um dos
piores para um cristão viver, devido à recorrência de casos de perseguição.
Pastores como Youssef
Nadarkhani e Saeed Abedini, presos pelas autoridades por conta de seu
envolvimento com igrejas domésticas, se tornaram símbolo dos mártires do
Evangelho no país.
Nadarkhani foi solto pelas
autoridades após a grande repercussão de sua prisão mundo afora, inclusive
envolvendo apelos de autoridades brasileiras.
Já o pastor Abedini continua
preso e com estado de saúde fragilizado devido às torturas a que foi submetido
logo após sua prisão, que aconteceu sob o argumento de que ele estaria
envolvido em um esquema de espionagem dos Estados Unidos.
Publicado por Tiago Chagas em
29 de outubro de 2014
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