Uma das estratégias do Partido dos Trabalhadores (PT) para evitar o
processo de impeachmentda presidente Dilma Rousseff (PT) envolve rituais
de candomblé.
O pai-de-santo recifense Carlos de Xangô afirmou que foi contratado
pelo diretório do PT em Pernambuco para realizar um ritual de convocação de
entidades espirituais para que a cassação de Dilma não aconteça.
A informação foi revelada pelo jornal Tribuna da Bahia, que entrevistou
o babalorixá em sua visita a Salvador. O religioso disse ter ido à cidade pois
alguns ingredientes do ritual eram “somente encontráveis na capital baiana” e
que sua visita tinha como objetivo “realizar um ebó para exu a fim de acabar
com o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff”.
“[Fui] contratado pelo diretório do PT em Recife. Mais precisamente
pelo presidente do partido naquela capital, Oscar Paes Barreto. Ele revelou já
ter feito trabalhos semelhantes para ex-governadores pernambucanos como Eduardo
Campos (falecido em acidente aéreo em 2014); Marco Maciel (ex-vice-presidente,
atualmente aposentado por sofrer de Alzheimer) e Joaquim Francisco”, afirmou
Carlos de Xangô.
Ainda segundo o próprio babalorixá, o custo dos materiais usados no
ritual que tenta impedir que Dilma seja afastada de seu cargo foi de R$
1.200,00. Dentre os diversos ingredientes, estão “dois cabritos, duas cabras,
16 frangos, duas galinhas da Guiné, um galo e um casal de pombo”.
Mesmo comandando o ritual que pretende manter a presidente no posto, o
babalorixá considera Dilma “pau mandado de Lula” e que se preocupa “muito com a
situação econômica do País e em melhorar as condições da Saúde para a
população”, demonstrando reprovação à atual administração petista.
Marco Maciel
O ex-vice-presidente Marco Maciel (DEM-PE), 75 anos, foi diagnosticado com Alzheimer há quatro, depois de ter
se submetido a um tratamento contra depressão.
Maciel, que figurava na cena política há mais de 40 anos, perdeu sua
primeira eleição em 2010, quando tentava a reeleição para o mandato de senador,
que vinha exercendo desde 2002, após encerrar seu mandato como vice-presidente
de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Em sua despedida do Senado, em 2010, Maciel – que era considerado um
habilidoso e discreto articulador político – se emocionou: “Desejo iniciar
minhas palavras expressando o meu agradecimento a Deus, que me permitiu, com
resignação e humildade, aceitar os seus elevados desígnios. E ao povo
pernambucano, igualmente agradeço o privilégio de, nos últimos 40 anos, tê-lo
representado nos mais altos fóruns do País”, afirmou, de acordo com informações
do Congresso em Foco.
Fonte: Gnotícias
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