A moda dos “rolezinhos” –
reuniões de jovens agendadas pelas redes sociais – vem sendo bastante criticada
pela classe média e pela direção dos shopping centers, principal destino do
encontros.
No entanto, como acontece em
quase tudo que é moda passageira, os “rolezinhos” ganharam sua versão gospel. A
colunista da Folha de S. Paulo, Anna Virgina Balloussier, publicou um artigo
falando sobre o assunto, e afirmou ter descoberto desde piadas sobre o que foi
definido como “Holyzinho” (aproveitando a pronúncia da palavra Holy, que em
inglês significa “santo”), até encontros organizados por igrejas.
Em Cascavel, no Paraná, o
pastor Patrício Fernandes, 28, comandou um “rolezinho” com aproximadamente 30
jovens no primeiro domingo do ano para ler a Bíblia Sagrada na praça de
alimentação de um shopping da cidade.
“Sei que muitas pessoas não
gostam, acham que queremos aparecer. A grande diferença é que não estamos lá
para incomodar ninguém, simplesmente ler a Bíblia”, disse o pastor, que
classificou os livros escritos por Moisés como os de leitura mais desafiadoras,
por ser “um pouco mais cansativa”.
A jornalista explica, em seu
texto, que diferentemente dos encontros agendados para curtição – e que
despertam a fúria dos clientes mais conservadores – as reuniões de jovens
evangélicos não são alvo de protestos: “Os fiéis de Cascavel, segundo Patrício,
não tiveram problemas com os seguranças do JL Shopping. Uma semana antes,
adolescentes haviam promovido um rolezinho tradicional no mesmo lugar. A
Polícia Militar tratou de dispersar o ato”, informou Anna.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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