O comentário da jornalista
Rachel Scheherazade, evangélica, sobre os“justiceiros”
que prenderam um suposto assaltante nu a um poste na zona sul do Rio
de Janeiro, continua rendendo polêmicas na sociedade brasileira.
O PSOL, legenda de orientação
esquerdista e socialista, divulgou uma nota anunciando que fará uma
representação contra o SBT no Ministério Público. O partido do ativista gay
Jean Wyllys entende que a jornalista tenha incentivado a prática da justiça com
as próprias mãos com seu comentário durante o telejornal SBT Brasil.
Para o deputado federal Ivan
Valente (SP) “em pleno meio de comunicação, em horário nobre, foi feita a
apologia de crime”. Valente é o líder do Psol na Câmara dos Deputados.
“A jornalista e o SBT fizeram
incitação ao crime, à tortura e ao linchamento. Essa jornalista simplesmente
disse que tem razão os vingadores que fizeram justiça com as próprias mãos, em
torturar, porque a polícia para ela está desmoralizada, a Justiça não opera e é
necessário voltar ao velho Oeste e fazer justiça com as próprias mãos”,
criticou Valente.
O deputado frisou que defende
“total liberdade de imprensa, mas não a liberdade para mandar torturar, matar,
assassinar e fazer justiça com as próprias mãos”, e acrescentou: “Ser
anticonstitucional, ilegal e aplaudida, para quê? Atrás do Ibope, atrás do medo
da população, da marginalidade, atrás daquilo que não se investe em saúde, em
educação, em mobilidade urbana, em resposta à pobreza que está aí?”,
questionou.
Defesa
O pastor Marco Feliciano
(PSC-SP) saiu em defesa da jornalista dizendo que apesar de não concordar com
todos os posicionamentos, nutre por ela “o mais profundo respeito” justamente
pela forma franca e firme como se expressa.
Comentando a iniciativa do
PSOL de representar contra a jornalista no Ministério Público, Feliciano disse
que não crime que possa ser atribuído a Rachel Scheherazade por conta de seus
comentários.
“Como responsabilizar a
jornalista, ela não criou o fato, apenas informou, e manifestou com parcimônia
o que todos nós sentimos uma insegurança generalizada, e ela apenas demonstrou
compreensão pela atitude de pessoas ordeiras e de bem, que apenas extravasaram
um sentimento que tem tomado grande parte da sociedade, já que autoridades
legislativas não se preocupam em apresentar leis que realmente intimidem quem
envereda para o crime, mas ao contrário, tentar atacar quem se indigna numa
odiosa inversão de valores”, escreveu o pastor em seu site.
Concluindo sua análise da
crise, Feliciano ironizou a postura do PSOL: “Agora aviso aos navegantes e
pescadores de aquário, atribuir um crime a alguém que não o tenha cometido é
calúnia, aí sim o feitiço pode virar contra o feiticeiro, como diz o velho
adágio sem trocadilho”.
Momentos depois da publicação,
o site do pastor foi atacado e a página com seu artigo saiu do ar. No Twitter,
Feliciano comentou o caso: “Foi só falar contra o PSOL a favor de Rachel
Sherazade e da Liberdade de Expressão e Hackers da patrulha acabaram de
derrubar meu site”
Foi só falar contra o PSOL a
favor de @rachelsherazade e
da Liberdade de Expressão e Hackers da patrulha acabaram de derrubar meu site.
— Marco Feliciano
(@marcofeliciano) 6
fevereiro 2014
Numa entrevista recente à
revista Veja SP, Rachel Scheherazade afirmou que seus comentários são feitos
sem a preocupação com a repercussão: “Quando faço comentários, não penso em
polêmica. Penso em não me deixar coagir pela patrulha do politicamente correto.
Penso em ser sincera, verdadeira, fiel aos meus valores e à minha interpretação
dos fatos”, declarou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
ESSE GAY JA ESTAPASSANDO DOS LIMITES , UM CARA QUE CHEGOU A CAMARA ATRAVES DE UM PROGRAMA ORDINARIO E AGORA QUER COLOCAR AS MANGUINHAS DE FORA FORA GATUNO VIADO
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